11 de julho de 2014

Dia 10 de julho é comemorado o dia internacional da pizza! Apesar de não ser muito divulgado ou comemorado, já desde 1985 essa data é celebrada aqui em terras tupiniquins. Paixão mundial, existem diversas versões,  dependendo do público alvo - massa fininha,  crocante, massa pan (aquela fofinha que lembra um pão e que é encontrada na Pizza Hut ou em padarias que servem a pizza por pedaço para o nosso lanchinho da tarde), com borda recheada, doce, salgada, com pouco recheio, transbordando, com poucos ingredientes no recheio, parecendo um x-tudo... Já vi italiano dando chilique , dizendo que pizza de frango não era pizza e que nós brasilianos fazíamos muita mistura. Ora, a pizza é minha! Se os americanos podem pôr anchovas e os japoneses, KitKats de sabores duvidosos, por que não um frango desfiado?

A história dessa maravilha também fica nebulosa em um certo ponto. A massa, vinda de um pão, já era conhecida há pelo menso dois milênios no meio-oriente e na Grécia - muito similar ao pão pita dos indianos, ou o pão árabe. Dizem também que não era novidade nas casa italianas servir esse pão fininho com algum tipo de recheio ou com azeite. Mas foi em um momento específico, junho de 1889, da História que um pizzaiolo chamado Rafaele Esposito produziu uma pizza com tomate, mozzarela di bufala e manjericão que seria servida para a Rainha Margharita de Savoia, que estava de passagem pela cidade de Napole com o rei Umberto I.  A rainha aprovou essa delicinha que tinha as cores da bandeira do seu país e a pizza, além de ganhar o seu nome, foi impulsionada para, mais tarde, se tornar o que é hoje.

As versões e as mudanças foram tantas que em 1984 surgiu na Itália a Associazione Verace Pizza Napoletana, uma associoação que delimitava as regras para uma verdadeira pizza napolitana - desde ingredientes até o diâmetro. Em 2009 a União Européia deu à pizza napolitana o estatus Traditional Specialities Guaranteed, um selo que promove e protege produtos regionais e garante que apenas aqueles identificados pelo selo e que atendem minuciosamente as características estabelecidas podem ser identificados e comercializados como tais (veja o caso da Champagne e do queijo Gorgonzola e do aceto balsâmico)  Talvez um ato que pareça extremo, ilusório e desesperado para nós que levamos a criatividade na cozinha a sério,  mas que prova o amor e o orgulho de uma nação que disseminou o seu povo, a sua culinária e a sua cultura pelo mundo. 

Ingredientes:
  • 500g de farinha
  • 1 colher (chá) de açúcar
  • 1 colher (chá) de sal
  • 10g de fermento biológico seco
  • 2 colheres (sopa) de azeite de oliva
  • 350g de água morna
  • farinha e azeite para sovar

1. Misture o fermento biológico seco na água morna com o açúcar. Deixe por 5-10 minutos, até formar uma camada "cremosa" (fica com cara de espuma de capuccino).
2. Junte o azeite ao fermento. 
3. Misture a farinha e o sal. Acrescente o líquido reservado e misture bem. 
4. Sove a massa por uns 10 minutos em uma superfície enfarinhada, até ficar lisa. Divida a massa em 3 ou 4 bolinhas (para uma pizza formato grande, para ficar bem fininhas).
5. Unte uma travessa com o azeite, coloque as bolinhas, passe um pouquinho mais de azeite sobre cada uma e cubra com um pano úmido. Deixe crescer por 2h. Daí é só abrir e colocar o recheio que quiser! Também é possível pré-assar para usar a massa em outro dia, só não sei quanto tempo pode durar pois aqui em casa não consegui deixar passar de 2 dias... rsrs Se você tiver a pedra para assar em casa, melhor ainda. Eu não tenho (ainda! rs), então assei na assadeira comum de pizza mesmo. Cuidado para não assar demais, ou a massa ficará durinha. 

Margherita: passata de tomate, uma camada de muçarela comum, tomate, mozzarela di bufala e manjerião. 

Morango com chocolate: pré-asse a massa, cubra com chocolate e morango e volte ao forno até derreter o chocolate.

Queijo e milho: uma camadinha de passata de tomate, muçarela, milho e orégano. 

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