25 de novembro de 2013

Essa salada é uma das coisas mais simples e mais deliciosas que se pode imaginar! Originária de Capri, ilha no litoral oriental da Itália - no golfo de Napoli, para ser mais preciso - ela conta com ingredientes bem típicos da cozinha caseira da Itália: tomate, manjericão, azeite e a mozzarela di bufala (especialidade da região de Napoli). Não há grandes segredos, apenas se deve ter um carinho todo especial pelos ingredientes... o tomate deve estar maduro, mas firme; o manjericão deve estar fresco; o azeite extra virgem, de qualidade; e deve-se usar mozzarella di bufala, e não queijo amarelo feito com leite de vaca. 

Originalmente, essa salada é temperada apenas com azeite, orégano e, se desejado, uma pitada de sal na hora de servir, para não soltar o suco do tomate. Mas é muito comum vê-la por aí acompanhada de aceto balsâmico, mas isso é mais americano do que italiano. E essa combinação singela gera um efeito tão bom nas papilas gustativas (e também nas narinas rs) que acaba indo parar também em pizzas, massas... Na região de Napoli é comum encontrá-la também como insalata tricolore, tendo essa versão muitas vezes a adição de abacate.


Ingredientes:
  • 2 bolas grandes de mozzarella de bufala (se usar das pequenas, coloque metade para cada fatia de tomate)
  • 2 tomates maduros e firmes (os meus eram pequenininhos, daqueles italianos compridinhos)
  • um punhado de manjericão fresco
  • azeite de oliva
  • sal

1. Para fazer e montar é super simples: corte o tomate em rodelas não muito finas (com mais ou menos 7mm). Faça o mesmo com a mozzarella, caso você tenha adquirido daquelas que vem em bolas grandes. Se for em bolinhas, pode só cortar ao meio mesmo ou então deixar sem cortar. Intercale o tomate, a mozzarella e as folhas frescas de manjericão. Depois é só regar com azeite e salpicar orégano! Caso queira um pouco de sal, deixe para colocar na hora de comer, para não fazer o tomate soltar água.  

Um sabor suave que preenche toda a boca... hummm...

23 de novembro de 2013

Minha loucura por livros está levando minha irmã à loucura (já há muito tempo levou minha mãe, ao ponto dela se recusar a me dar dinheiro para comprar livros para a faculdade kkkk mandava eu ir para a biblioteca). E ultimamente o meu dna de traça de livros está com um paladar especialmente voltado para livros de culinária - já tenho um estoque aqui! Nem todos foram lidos (inteiramente) ainda, por isso ainda não coloquei resenhas... Mas esses dois de hoje foram recentemente adquiridos (comprei um ontem ^^) e são fininhos e fáceis de ler, por isso já estão por aqui!

Então vamos lá! A dica de livros para hoje envolve dois livros de uma coleção da Le Cordon Bleu, uma das maiores escolas de culinária do mundo, cujo foco é a cozinha francesa e que desce 1895 é sinônimo de excelência - até mesmo a Lady Diana e a apresentadora Julia Child (retratada no filme Julie & Julia) se formaram por lá. A coleção se chama Le Cordon Bleu receitas caseiras, e tem desde livros com requintadas receitas francesas, até livros sobre muffins, chocolate,  os dois que eu trago aqui: Molhos e Pastelaria.

1. MOLHOS
Foi o primeiro que comprei. Já há um certo tempo eu queria um livro que me mostrasse diferentes tipos de molhos tradicionais e as formas originais de serem feitos. Imagina só quando encontrei esse livro? São apresentadas diversas receitas de molhos que podem ser utilizados para carnes, massas e saladas e até caldos doces para sobremesas, indo dos mais simples aos mais sofisticados, com receitas como os molhos holandês, mousseline (com ovos, limão, manteiga clarificada e natas) e jus (feito com os restos de assados). Tudo no passa a passo com dicas importantes. O livro só deixa a desejar por não ter fotos das etapas (que nem faz tanta falta assim) e pela linguagem um tanto formal do português metropolitano (ou seja, de Portugal) - são utilizados temos como lume (fogo), varas de arames (batedor de ovos ou fouêt) e, em alguns momentos, se torna um tanto exaustivo. Isso se acontece pois a coleção não tem uma versão brasileira; é traduzida na Europa, impressa na China e importada. Mas como normalmente serve como livro de consulta e não como leitura de cabeceira, a linguagem não interfere tanto.


Compensa comprar? Sim, ótimo conteúdo, informações muito interessantes, tem um bom preço (mais ou menos 25R$, dependendo do lugar), é bem organizado e a impressão é de alta qualidade.




2. PASTELARIA
Esse livro se convida para dentro da sua casa já a começar pelas fotos. É uma delícia a cada página! Eu o encontrei na livraria em um dos meus rápidos passeios durante meu intervalo no trabalho (no estilo "não tenho nada para fazer vou dar uma volta na livraria do shopping). Na verdade eu tinha ido lá dar uma olhada nos livros de referência para provas de proficiência em inglês, mas a bendita banca de culinária fica logo perto da porta, nunca consigo escapar de lá sem passar por ela. Eu nem sou tão fã de doces assim (por isso as poucas receitas de doces por aqui), mas a abundância de cremes e frutas me atiçou e eu tive que trazê-lo comigo para casa. Aqui aparecem algumas receitas clássicas, como o millefeuille (aqui traduzido, mil folhas), tartes, tartelettes, éclairs, Saint-Honoré e muitos folheados de dar água na boca. No final do livro há também as receitas das massas utilizadas - aerada, aerada doce, cozida e folhada. As receitas são dadas passo-a-passo, e a linguagem é melhor do que o de molhos, apesar de ainda ser edição portuguesa.

Compensa comprar? Sim, se você gostar de passar um tempo na cozinha, sem se preocupar com sobremesas mais elaboradas, demoradas e não tão práticas assim - mas cujo trabalho vale cada mordida! Esqueça a essência de baunilha e tenha um estoque de favas em casa! O preço também é muito bom (teoricamente, o mesmo valor para toda a coleção, mas peguei esse na promoção, então paguei apenas 19R$) e a impressão é de alta qualidade também.




20 de novembro de 2013

Ontem eu tive aula de culinária com meus alunos, e do corn dog sobrou um pacotão cheio de fubá - que veio para casa comigo. E hoje de manhã, ao me deparar com ele, já pensei em uma panela cheia e fumegante de polenta, aquela polenta com um espesso, vigoroso e saboroso molho vermelho... hummm 
E foi isso que resolvi fazer para o almoço de hoje. Inicialmente planejei fazer o molho com linguiça, mas achei melhor fazer com carne, pois minha irmã não gosta de linguiça. Pedi então para ela ir ao açougue, e ela foi no mercadinho perto de casa que mudou de dono essa semana e, para nosso pesar, não tem mais açougue... Como ela chegou em casa de mão abanando (quando ela poderia ter andado mais uma quadra e ido ao outro mercadinho), voltei à minha ideia original e não me arrependi!

Ingredientes:
  • 1 ½ xíc. de fubá
  • 7 ½ xíc. de água
  • ½  cebola picadinha
  • 1 dente de alho picadinho
  • 3 tomates médios maduros mas firmes picados em cubos não muito pequenos
  • ½ xíc. de molho de tomate
  • 2 xíc. de linguiça em rodelas (usei aquelas calabresas fininhas)
  • orégano
  • azeite
  • sal
  • pimenta branca em pó
1. Misture o fubá em 7 xícaras de água até dissolver tudo. Reserve.
2. Em uma panela aquecida, coloque um fio de azeite, o alho e metade da cebola. Refogue e acrescente a mistura de fubá, o sal e a pimenta a gosto. Mexa bem e deixe ferver até engrossar, mexendo sempre ou o fundo engrossará e a parte de cima ficará mole. Quando estiver com a espessura desejada (eu gosto um pouquinho mais mole, minha irmã gosta um pouquinho mais dura... rsrs) é só desligar. Reserve.
3. Em outra panela aquecida, acrescente mais um fio de azeite, o restante da cebola e a linguiça. Caso use outra linguiça que venha crua, acrescente-a primeiro e depois a cebola (para não queimá-la). Deixe tudo fritar.
4. Adicione o tomate (se preferir, use tomate sem casca... mas o intuito aqui não é derrete-lo, mas deixar pedacinhos mesmo) e deixe refogar, mas sem derreter. Coloque o molho e, se preferir, sal (lembre que muitas linguiças já vem bem salgadas, então cuidado!). Dê um toque com orégano (eu também coloquei uma pitada de ervas finas). Deixe o molho ferver até engrossar, e está prontinho! É só servir junto com a polenta - por cima ou em outro refratário.



Humm... e para dar um toque final, coloquei umas lasquinhas de provolone ali no canto...

13 de novembro de 2013

A saladinha de hoje escapa um pouco das saladas tradicionais - é uma salada de folhas que vai ao fogo, apesar de não ser servida quente. Fica uma delícia no verão e também no inverno,  é uma ótima combinação da refrescância do gengibre e a crocância do repolho! E ainda fica pronta em alguns minutos!

Ingredientes:
  • 3 folhas de repolho rasgadas em pedaços não muito grandes nem muito pequenos
  • 2 colheres (sopa) de gengibre fresco cortado em pedacinhos
  • 1 colher (chá) de açúcar
  • 1 colher (sobremesa) de shoyu
  • 1 colher (sopa) manteiga
  • sal

1. Coloque a manteiga em uma frigideira já aquecida e deixe derreter. Quando estiver quase toda derretida, acrescente o gengibre  deixe refogar por uns segundos.
2. Acrescente o repolho e salteie até que ele dê uma leve amolecida - mas que ainda continue crocante.
3. Espalhe o açúcar por cima das folhas e salteie mais algumas vezes. Coloque o shoyu, misture e já pode desligar! Se preferir, regule o sal - eu prefiro deixar só com o shoyu. Espere esfriar e sirva!



Se quiser um prato mais colorido e que o contraste entre o picante, o salgado e o doce apareça mais, substitua o gengibre por gari, aquele gengibre rosa em conserva japonês - também fica uma delícia!

6 de novembro de 2013

Desde criança sempre fui doida por abacate. Naquela época eu tinha que esperar o ano inteiro para chegar a época da fruta, pois raramente se via nos mercados para vender - e de forma alguma se encontrava a variedade que é possível ver por aí hoje, que facilmente pode-se comprar aquele de casca mais fina e de "pescocinho" (abacate manteiga ou o abacate pescoço, dois tipos parecidos), o mais redondinho de casca grossa (guatemala), e até aquele que o pessoal chama de avocado, que eu conheço como abacate americano, menorzinho, casca grossa e tão escura que chega quase a ser preta (hass). Costumava haver um pé no quintal de casa, mas um santo dia meu pai resolver cortá-lo - imagina a tristeza da criança!
Lembro que meu pai costumava bater o abacate com leite e fazer uma vitamina bem grossa... era a nossa diversão em família chegar a noite depois da janta e nos espicharmos na frente da tv tomando vitamina - coisa boba, mas uma querida lembrança de infância, com todo mundo junto se divertindo.

Já depois de adulta descobri a comida mexicana e minha primeira reação ao guacamole foi "ECA!!!"... para mim era muito estranho comer abacate salgado. É claro que depois aprendi que boa parte do mundo deve ter essa mesma reação ao nosso abacate doce, e que gosto não é apenas uma questão de opinião e escolha, ele envolve questões culturais, tradições e identidades de um povo. E quando finalmente me rendi ao guacamole, surpreendi-me e apaixonei-me! RS

Então a saladinha de hoje é no estilo guacamole, ótima para o verão, para acompanhar arroz branco e pratos com carnes ^^

Ingredientes:
  • uma xíc. da abacate em cubos, não muito maduro (ou seja, maduro mas ainda firme)
  • um tomate em cubinhos
  • meia xícara de pepino em cubos
  • meia cebola em cubos
  • meio limão
  • sal
  • temperinho lemon & pepper (ou apenas pimenta do reino ralada)
1. Tudo já picadinho? É só misturar e temperar com o sal, suco de meio limão e o lemon & pepper... Usei o tomate e o pepino com casca e tudo, nem desprezei as sementes. Se quiser, pode acrescentar um pouco de salsinha ou cebolinha - eu quis manter o meu mais com o gostinho do limão, por isso deixei sem.


Servidos?

1 de novembro de 2013

Mais uma vez a salada crua é a estrela por aqui. Essa de hoje é muitíssimo simples, mas há quem pense que seja um bicho de sete cabeças por não ser algo tradicional da nossa cultura. Vale a pena dar uma conferida nessa receita originalmente da cultura mediterrânea e que traz frescor para as nossas refeições!

Ingredientes:
  • 1 tomate
  • Meia xic. de salsinha fresca picadinha
  • Meia cebola roxa
  • Meia xic. de trigo para quibe
  • Sal
  • Azeite
1. Coloque o trigo de molho em água e deixe por uma hora. Depois que estiver hidratado, escorra e reserve.

2. Pique a cebola bem picadinha,  corte também o tomate. Junte a cebola e tempere com azeite e sal. Adicione o trigo e já está prontinho! Eu gosto de colocar também pepino, mas dessa vez não coloquei pois minha irmã  não gosta.
 


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